Olá Pessoas!😄Quando você desiste de seu emprego, a maioria das pessoas pensa nisso como uma grande demissão. Mas e se você não anunciar isso a ninguém? E se você simplesmente parar de vir ao trabalho e eventualmente deixar de responder e-mails? Você ainda está se demitindo, mas nem todos saberão disso. Isso é uma demissão silenciosa (Quiet Quitting).
Desde o início da Pandemia, um grande número de jovens ingressados no mercado de trabalho, se cansaram por não obterem reconhecimento da empresa e a compensação por horas extras realizadas. Com o medo de entrarem em Burnout, jovens acabam optando por focar no equilíbrio da vida pessoal e do trabalho, significando, fazer somente o que o seu trabalho exige e nada mais. Apesar do nome ser bastante sugestivo, o termo não está ligado a deixar a empresa.
O termo “Quiet quitting” começou a ser notado, quando o Tiktokker @zaidlepplin postou um vídeo em sua rede de entretenimento, afirmando “trabalho não é sua vida”.
Dados coletados e analisados pelo HBR (Harvard Business Review) a partir de 2020, 2.801 gestores foram avaliados por 13.048 relatórios diretos, com uma média de que cada gerente tenha sido avaliado por cinco relatórios diretos, foram comparados dois pontos de dados:
Dados disponibilizado pela HBR mostra que os gestores menos eficazes têm em cerca de 4 ou 3 vezes mais pessoas que se enquadram no termo “Quiet Quitting” em comparação aos gestores mais eficazes. Esses tiveram 14% de seus relatórios diretos em Quiet Quitting e 20% estavam dispostos a dar tudo de si no trabalho. No entanto, os gestores mais eficazes tiveram cerca de 62% de seus relatórios dispostos a se esforçarem mais seu local de trabalho, enquanto somente 3% estavam em Quiet Quitting.
Em entrevistas feitas pela BBC, mostra as histórias de duas mulheres na qual se esforçaram em busca de reconhecimento dentro de seu local de trabalho e por falta desse reconhecimento, optaram por entrar em Quiet Quitting.
“Me prometeram um aumento de salário, mas nunca se materializou em nada. Eu me senti humilhada” disse Georgia Gadsby March, 24 anos.
Assim como o Burnout, o Quiet Quitting veio para mostrar que já não se pode mais levar a frase “trabalhe enquanto eles dormem” ao pé da letra, nos lembrando que as relações de trabalho já não as mesmas de antigamente e as empresas precisam se adaptar com o tempo.
Hoje em dia, com o aumento do Burnout nas empresas – e agora do Quiet Quitting -, é necessário mais organização e liderança humanizada dentro do ambiente de trabalho, para que assim entendam os limites da saúde mental.
Em resumo desta história é que uma demissão silenciosa demonstra que as pessoas não desejam mais participar nas relações de trabalho como antes, ao mesmo tempo, chamando a atenção para o desenvolvimento pessoal.
Vamos acrescentar que ficar quieto e não enfrentar desafios pode mantê-lo confortável, mas as melhores soluções raramente vêm do conforto.
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